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Emergências climáticas e idosos: Como o envelhecimento exige participação nas decisões

  • Foto do escritor: Grupo Acolher e Cuidar Franchising
    Grupo Acolher e Cuidar Franchising
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Com o agravamento das mudanças climáticas e a intensificação de eventos extremos como enchentes, secas e ondas de calor, cresce a necessidade de estratégias não apenas estruturais, mas também comunicacionais para mitigar seus impactos. Pensando nestes fatores climáticos, a comunicação de riscos deve ir além da simples transmissão de informações. É um processo contínuo de troca entre especialistas, autoridades e a população, que precisa gerar confiança, engajamento e considerar as especificidades dos grupos mais vulneráveis, como as pessoas idosas.


Segundo a matéria do site do Portal do Envelhecimento e Longeviver, a chamada comunicação de riscos climáticos voltada ao público idoso deve ser construída a partir de uma linguagem acessível, mas que não subestime a capacidade de compreensão dos 60+. É fundamental que essa linguagem dialogue com o cotidiano, as memórias e os afetos das pessoas mais velhas, valorizando suas experiências anteriores com situações de risco.


Estudos apontam que essa abordagem mais sensível e personalizada contribui significativamente para a redução da vulnerabilidade. Além disso, o processo comunicativo deve envolver quatro dimensões essenciais sendo: a comunicação intrainstitucional (dentro das instituições de gestão de risco), interinstitucional (entre diferentes setores e políticas públicas), midiática (com responsabilidade ética e clareza) e comunitária (envolvendo as vozes e participação ativa das comunidades locais).


Neste tipo de situação, a comunicação não pode ser feita apenas para os idosos, e sim com a participação deles. Isso exige uma escuta ativa e o reconhecimento do protagonismo das pessoas idosas no enfrentamento das situações adversas. O envolvimento em redes de apoio, a formação de multiplicadores locais, a escuta às lideranças comunitárias e o uso ético da mídia são caminhos que fortalecem essa participação ativa e consciente.


Desta forma, é essencial reforçar que o protagonismo, a autonomia e a proteção do idoso em contextos de risco climático são princípios fundamentais para preservar a dignidade e a qualidade de vida na velhice. O cuidado domiciliar, realizado por cuidadores treinados e por uma equipe multidisciplinar, tem papel central nesse processo. Ao oferecer acolhimento, orientação e suporte contínuo, os profissionais ampliam as condições de segurança, promovem o acesso à informação de forma humanizada e garantem que os idosos possam tomar decisões informadas sobre sua própria proteção e participação ativa no que os rodeia.



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