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Demência Vai Triplicar: Prevenir, diagnosticar e cuidar é urgente!

  • Foto do escritor: Grupo Acolher e Cuidar Franchising
    Grupo Acolher e Cuidar Franchising
  • 8 de jul.
  • 2 min de leitura

A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta importante sobre o número de pessoas vivendo com demência, podendo triplicar até 2050, passando dos atuais 55 milhões para cerca de 150 milhões em todo o mundo.


Segundo a matéria publicada no site do Portal do Envelhecimento e Longeviver, a demência, uma síndrome que compromete funções cognitivas como memória, linguagem e atenção, tem na doença de Alzheimer sua principal causa, respondendo por 60% a 70% dos casos. Com a progressão da doença se dando por fases, leves, moderadas e graves, sendo que nas etapas mais avançadas o paciente exige cuidados constantes e especializados.


No Brasil, a realidade é ainda mais preocupante, pois cerca de 80% dos casos não são diagnosticados, o que compromete o acesso a tratamento adequado e ao suporte necessário para pacientes e familiares. Em 2023, o país intensificou programas voltados à prevenção e diagnóstico precoce, e em 2024, foi sancionada uma lei que estabelece diretrizes nacionais para atendimento integral à pessoa com Alzheimer e outras demências. A nova legislação garante o suporte a cuidadores, a inclusão do tema nas estratégias do SUS e a criação de campanhas educativas sobre o tema.


A OMS também destaca fatores de risco modificáveis para o desenvolvimento da demência, como baixa escolaridade, perda auditiva, hipertensão, obesidade, tabagismo, depressão, isolamento social, sedentarismo, diabetes, consumo excessivo de álcool e exposição à poluição do ar. Muitos desses fatores podem ser prevenidos com ações de saúde pública e educação continuada.


Tendo isso em mente, o cuidado especializado e o apoio familiar têm papel essencial no enfrentamento da demência, especialmente no contexto do atendimento domiciliar. A presença de uma equipe multiprofissional capacitada, aliada ao ambiente acolhedor do lar, contribui para a humanização do tratamento, favorecendo o conforto emocional e a estabilidade do paciente. Além de poder contar com o envolvimento da família, fortalecendo os vínculos afetivos, diminuindo o estresse e proporcionando maior segurança no cotidiano da pessoa com demência.

Com diagnóstico precoce, orientação contínua e suporte dos cuidadores, é possível transformar a experiência da demência em um processo mais digno, com qualidade de vida e respeito à história de quem está envelhecendo.



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