Desconectados e Desamparados: idosos enfrentam barreiras digitais no INSS
- Grupo Acolher e Cuidar Franchising
- há 5 dias
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Muitos idosos enfrentam grandes dificuldades para acessar os serviços do INSS devido às barreiras digitais. Para aqueles que não estão familiarizados com o uso de tecnologias, existe uma forte necessidade de interações presenciais, comunicação direta e materiais físicos, elementos que os canais digitais ainda não conseguem substituir de forma satisfatória.
Segundo a matéria presente no site da Agência Brasil, esse cenário compromete o acesso a serviços essenciais como simulação de aposentadoria, agendamento de perícia, consulta de extratos e solicitação de benefícios. Embora o aplicativo “Meu INSS” concentre diversas funcionalidades, a ausência de familiaridade com dispositivos móveis, senhas eletrônicas e interfaces digitais dificulta sua utilização por parte da população idosa. Essa realidade acentua a exclusão digital e gera obstáculos adicionais no exercício de direitos fundamentais, como o acesso à previdência social.
A digitalização de serviços, sem alternativas acessíveis ou suporte adequado, acaba por marginalizar ainda mais um grupo já vulnerável, restringindo sua autonomia e ampliando as desigualdades sociais.
Com essas necessidades, torna-se urgente promover o cuidado humanizado e o suporte à inclusão digital das pessoas idosas dentro e fora do lar. Esse cuidado deve ser compartilhado por uma equipe multidisciplinar no contexto do atendimento domiciliar, com o envolvimento de profissionais capacitados e diversos.
O apoio constante de cuidadores e a participação de familiares também é essencial nesse processo, contribuindo com paciência, orientação e estímulo à prática do uso de tecnologias que irão fazer parte do contexto diário desse familiar idoso.
Ensinar a utilizar aplicativos, criar e armazenar senhas, navegar por plataformas públicas e acessar serviços digitais com segurança são ações que fortalecem a autonomia e garantem o exercício pleno dos direitos da pessoa idosa. Contando com um suporte de demandas do dia-a-dia e ao combinar tecnologia com acolhimento e presença, tornando-se uma ferramenta poderosa de inclusão, promovendo dignidade, protagonismo e qualidade de vida na velhice.
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