
Apresentado nas Sessões Científicas da American Heart Association (AHA), um estudo sugere que variações nos níveis de colesterol ao longo do tempo podem estar associadas a um maior risco de demência e declínio cognitivo em idosos.
A pesquisa analisou dados do estudo ASPREE (Aspirin in Reducing Events in the Elderly), que contou com a presença de mais de 10 mil idosos nos Estados Unidos e na Austrália. Descobrindo que oscilações nos índices de colesterol total e LDL ao longo dos anos podem aumentar em até 60% o risco de desenvolver demência e em 23% o risco de declínio cognitivo.
O colesterol desempenha um papel essencial na estrutura das membranas celulares e na formação da bainha de mielina, que protege os neurônios. Oscilações frequentes nestes níveis podem comprometer a integridade dos vasos sanguíneos cerebrais e facilitar o surgimento de doenças neurodegenerativas. Como observado em pesquisas anteriores, níveis elevados de colesterol LDL e baixos níveis de colesterol HDL (o “bom colesterol”) podem aumentar o risco de Alzheimer e outras formas de demência.
Os pesquisadores recomendam que as pessoas idosos façam um acompanhamento regular dos níveis de colesterol e adotem hábitos de vida saudáveis para evitar grandes oscilações. Contando com uma equipe profissional multidisciplinar capacitada e com foco em alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos e controle de fatores físicos, ligados ao envelhecimento saudável. Mantendo a saúde cardiovascular e, possivelmente, prevenindo doenças cognitivas.
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