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Isolados pelo som, perder a audição pode fragilizar o equilíbrio emocional no envelhecimento

  • Foto do escritor: Grupo Acolher e Cuidar Franchising
    Grupo Acolher e Cuidar Franchising
  • há 15 horas
  • 2 min de leitura
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Envelhecer é viver em meio a transformações que vão além do corpo visível, a mente, as emoções e a comunicação também sofrem ajustes. Uma das mudanças mais silenciosas e subestimadas nessa jornada é a perda auditiva, problema que afeta centenas de milhares de pessoas idosas, interfere na vida social, no bem-estar emocional e pode desencadear riscos maiores para a saúde mental.


Segundo matéria publicada no portal do National Council on Aging (NCOA), a perda auditiva não tratada está fortemente ligada à ansiedade, depressão e isolamento em pessoas idosas. Por exemplo, um estudo citado mostra que idosos com surdez têm cerca de 47% mais probabilidade de apresentar sintomas depressivos. Além disso, a dificuldade em ouvir leva muitos a se afastarem de conversas ou ambientes sociais, o que agrava a sensação de solidão e fragilidade emocional.


O artigo aborda também que quando a audição falha, o cérebro precisa dedicar mais recursos para “decodificar” os sons, sobrecarregando-se e prejudicando outras funções como a memória, atenção e equilíbrio. Esse fenômeno torna o processo de envelhecer não apenas uma adaptação ao corpo, mas também uma jornada de cuidado com sentidos e conexões, onde a perda da audição torna-se um fator de risco para diminuição da participação ativa e da autonomia do idoso.


Nesse cenário, a assistência domiciliar qualificada, aliada a um cuidado afetivo e empático, desempenha papel fundamental na vida da pessoa idosa que enfrenta perda auditiva ou outras limitações. Cuidadores e equipes multidisciplinares podem atuar adaptando o ambiente para melhor comunicação, estimulando a audição com tecnologias ou atividades, promovendo encontros sociais dentro do lar, reforçando o diálogo afetivo e oferecendo suporte emocional contínuo. Esse tipo de cuidado integra às necessidades básicas, como alimentação, medicação e higiene, com as necessidades emocionais e sensoriais, assegurando que o envelhecer não se transforme em silencioso afastamento, mas seja vivido com dignidade, participação e segurança.



 
 
 

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