Idosos que preferem a prisão

Um artigo publicado no Portal do Envelhecimento expõe uma realidade alarmante sobre a dignidade na velhice do Japão. No país, mulheres idosas têm cometido pequenos delitos propositalmente para serem presas, buscando na prisão o acesso a cuidados básicos, como alimentação, atendimento médico e convivência. Esse fenômeno revela uma grave falha estrutural sobre a negligência social que tem transformado o sistema prisional em um substituto dos cuidados que deveriam ser oferecidos em liberdade.

A matéria leva a uma reflexão que ultrapassa as fronteiras asiáticas e lança um alerta ao Brasil, onde, apesar da existência do Estatuto da Pessoa Idosa e garantias constitucionais, a negligência também é presente e silenciosa. A falta de políticas públicas efetivas, a invisibilidade social dos idosos e a ausência de um debate coletivo sobre o envelhecimento contribuem para a exclusão e marginalização dessa população crescente.

O envelhecimento é um processo natural, que exige da sociedade brasileira ações conjuntas, educação e consciência para garantir um percurso digno. Prevenir que o cárcere se torne uma alternativa à dignidade exige comprometimento com formas mais humanas de cuidado.

Neste cenário, a assistência domiciliar desponta como uma resposta sensível e eficaz ao oferecer suporte constante às necessidades básicas como higiene, alimentação e medicação e, sobretudo, ao acolhimento emocional da pessoa idosa. Esse modelo promove vínculos afetivos, respeita a individualidade, mantém a autonomia e fortalece a rede de apoio. Com profissionais preparados e comprometidos, o ambiente domiciliar torna-se um espaço de cuidado, respeito e presença, um verdadeiro antídoto contra o abandono e a solidão.

Saiba mais no link: https://portaldoenvelhecimento.com.br/negligencia-a-velhice-prisao-como-alternativa-a-dignidade/