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Relógios biológicos, pesquisa afirma “não há idade certa para envelhecer”

  • Foto do escritor: Grupo Acolher e Cuidar Franchising
    Grupo Acolher e Cuidar Franchising
  • 17 de out.
  • 2 min de leitura
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Envelhecer não é um ponto de virada fixo, nem um degrau inevitável rumo ao declínio, é um processo contínuo, influenciado por genética, ambiente e escolhas de vida. A ciência mais recente revê a própria noção de “entrada na velhice”, deslocando-a para mais adiante do que o senso comum supõe e reforçando uma mensagem central, a longevidade com qualidade depende menos de um relógio biológico único e mais de múltiplos fatores moduláveis ao longo da vida.


Segundo a matéria publicada no portal da National Geographic, pesquisadores como Eric Verdin, do Buck Institute, explicam que não há um “marco biológico” claro que separe meia-idade de velhice. Em vez disso, diferentes sistemas do corpo envelhecem em ritmos diversos, o que ajuda a entender por que pessoas da mesma idade cronológica exibem capacidades tão distintas. O texto também recupera avanços de campos como a gerociência e o estudo da “idade biológica”, com uma medição que combina marcadores de saúde, estilo de vida e, em menor grau, genética herdada, formando um mosaico que amplia o que significa “ter” determinada idade.


A matéria também discute a tensão entre determinismo genético e plasticidade. Embora variantes hereditárias tenham influência, hábitos consistentes, como dormir bem, manter alimentação equilibrada, praticar atividade física, controlar fatores de risco e cultivar estímulos cognitivos e sociais, pesam fortemente na trajetória do envelhecimento. Nesse contexto, políticas públicas e soluções clínicas voltadas à prevenção e à detecção precoce ganham protagonismo, em sintonia com a ideia de saúde ao longo do curso da vida, com foco crescente na manutenção da capacidade funcional e da saúde mental.


Há muitos caminhos para adiar perdas e ampliar a autonomia. Isso exige combater o etarismo, investir em ambientes que favoreçam escolhas saudáveis e organizar o cuidado de forma coordenada, do consultório às redes de suporte no território. Nesse contexto, a assistência domiciliar cumpre papel decisivo ao promover hábitos saudáveis, oferecer suporte emocional e garantir estímulos personalizados, o que contribui para desacelerar o envelhecimento biológico e melhorar a qualidade de vida. Ao tratar o envelhecimento como processo modulável, abrimos espaço para envelhecer melhor, por mais tempo, com a ciência orientando decisões do dia a dia.



 
 
 

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