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Por que nos tornamos amigos melhores quando envelhecemos?

  • Foto do escritor: Grupo Acolher e Cuidar Franchising
    Grupo Acolher e Cuidar Franchising
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura


Um estudo publicado no site da BBC News Brasil explora como as amizades moldam o bem-estar emocional e físico das pessoas, especialmente quando estamos no processo de envelhecimento. Embora os vínculos sociais sejam benéficos em qualquer fase da vida, eles se tornam ainda mais cruciais com o avanço da idade, podendo superar, em termos de impacto positivo, até mesmo os laços familiares de casa. 

À medida que envelhecemos, há uma tendência natural de priorizar relacionamentos mais próximos e significativos. Esse fenômeno, conhecido como "teoria da seletividade socioemocional", ocorre porque os idosos passam a valorizar mais o tempo limitado que têm e concentram sua energia em conexões emocionais mais profundas, buscando alegria, segurança e compreensão mútua.

Estudos têm buscado indicar que interações com amigos próximos promovem mais felicidade que encontros com familiares, por serem mais leves e menos carregados de obrigações. Pois, os idosos tendem a perdoar mais, são mais positivos e têm maior habilidade social, o que facilita relações mais harmoniosas.

Contudo, especialistas alertam para os riscos de um círculo social excessivamente reduzido. Relações mais amplas, ainda que mais superficiais, podem oferecer estímulos diferentes, como diversão e aprendizado, igualmente essenciais para a saúde mental e física.

Em pesquisas recentes, nota-se que a amizade impacta especialmente mulheres, pessoas com menor escolaridade e aquelas que vivem em culturas individualistas. Um estudo global com 300 mil pessoas mostrou que, para os idosos, valorizar os laços sociais é uma estratégia eficaz para lidar com os desafios do envelhecimento.

Há também o papel das chamadas "famílias escolhidas", particularmente importante para membros da comunidade LGBTQIA+ ou para aqueles que não têm filhos, tornando amigos uma rede de apoio fundamental.

Diante dessa importância crescente das conexões sociais na terceira idade, o cuidador, dentro do contexto da assistência domiciliar, pode e deve ser muito mais do que um prestador de serviço. Em muitos casos, criando um elo mais presente e constante na rotina dos familiares idosos e oferecendo não apenas suporte físico e prático, mas também escuta ativa, empatia e companhia. Um verdadeiro amigo presente no dia-a-dia com o suporte necessário. 



 
 
 

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