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Pessos que tiveram duas vidas

Foto do escritor: Grupo Acolher e Cuidar FranchisingGrupo Acolher e Cuidar Franchising


Cientistas da Universidade Sun Yat-sen, na China, publicaram um estudo recente no BMJ Mental Health que revelou que a resiliência mental pode estar associada a uma maior expectativa de vida em idosos. 


Os pesquisadores acompanharam os participantes por 12 anos e, durante esse período, 3.489 deles faleceram. Ao avaliar os níveis de resiliência mental – que envolve características como perseverança, calma diante das dificuldades, senso de propósito e autossuficiência –, os cientistas descobriram que aqueles que apresentavam os mais altos índices de resiliência tinham um risco significativamente menor de mortalidade.


Os resultados mostraram que os idosos no quartil superior de resiliência apresentavam uma probabilidade 53% menor de morrer nos 10 anos seguintes, quando comparados aos do quartil mais baixo. A relação entre resiliência e maior longevidade foi especialmente notável entre as mulheres.


Embora o estudo tenha caráter observacional, o que impede uma conclusão definitiva sobre causalidade, os pesquisadores sugerem que a promoção da resiliência psicológica pode ser um fator importante para a saúde e a longevidade em adultos mais velhos. Eles destacam que estratégias para fortalecer a resiliência, como suporte social, práticas de bem-estar mental e adoção de uma mentalidade positiva, podem ajudar a reduzir os riscos de mortalidade nessa população.


O estudo reforça a importância da saúde mental no envelhecimento e sugere que fatores psicológicos podem desempenhar um papel tão relevante quanto os fatores físicos na longevidade. O cuidado contínuo, oferecido por profissionais competentes e dedicados, desempenha um papel crucial ao complementar o apoio familiar, corroborando para um bem-estar emocional que temos como prioridade dentro da nossa rede. 




 
 

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