O peso invisível de envelhecer, a importância da terapia medicamentosa
- Grupo Acolher e Cuidar Franchising
- há 4 dias
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Em meio a fase do envelhecimento, os transtornos de humor podem surgir de forma silenciosa, impactando o bem-estar e a qualidade de vida de muitas pessoas idosas. Quando a tristeza encontra uma morada no coração de quem já viveu muitas estações, o cuidado vai além da compaixão e exige um toque atento.
Segundo o artigo publicado no portal BC Medical Journal, os tratamentos para transtornos de humor em idosos podem ser eficazes, mas exigem atenção especial em razão da polifarmácia, o uso simultâneo de vários medicamentos, comum nessa faixa etária. O texto destaca que muitos pacientes idosos deixam de apresentar melhora porque recebem doses inadequadas ou sofrem com interações entre diferentes fármacos, o que reforça a importância de prescrever com cautela e acompanhar de perto cada caso.
A matéria alerta ainda que, em um cenário em que a pessoa idosa faz o uso de polifarmácia, há maior risco de efeitos colaterais graves, como confusão mental, quedas ou sedação excessiva. Isso evidencia a necessidade de avaliações periódicas e ajustes cuidadosos nos tratamentos, para que os benefícios superem os riscos. Gerenciar corretamente os medicamentos, reduzir combinações desnecessárias e monitorar possíveis interações são medidas fundamentais para que a pessoa idosa receba um tratamento seguro e eficaz.
Os transtornos de humor, enfrentados pelas pessoas idosas em fases de instabilidade mental, são um desafio que pedem mais do que prescrições corretas, exigem um contato diário. Nesse contexto, a equipe multidisciplinar que atua através da Assistência Domiciliar ajuda a organizar, monitorar e ajustar os medicamentos, garantindo segurança e eficácia. Esse acompanhamento contínuo não só previne complicações, mas também promove qualidade de vida e acolhimento afetivo dentro de casa, permitindo que a pessoa idosa seja cuidada de forma integral, com dignidade e proteção.
Saiba mais no link: https://bcmj.org/articles/geriatric-depression-use-antidepressants-elderly
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