O futuro esquecido! Um alerta sobre o avanço da demência

A memória é como um álbum de fotos invisível, guarda cheiros, vozes e momentos que moldam quem somos. Mas e quando esse álbum começa a perder páginas? A demência, muitas vezes chamada de “ladrão da memória”, é uma condição que vem crescendo no mundo todo e ameaça não só pessoas idosas mas famílias inteiras que vivem o desafio de cuidar.

Segundo a matéria publicada no portal Think Global Health, mostra que a demência é uma das maiores ameaças ao envelhecimento saudável. A previsão é que até 2050, mais de 150 milhões de pessoas estarão vivendo com a condição. Para pessoas idosas, isso significa não apenas a perda de memórias, mas também a diminuição da autonomia. O texto reforça que é possível mudar esse cenário, ao prevenir fatores de risco como tabagismo, obesidade e diabetes é possível atrasar ou até evitar o avanço da doença.

Cientistas já buscam alternativas, desde novos medicamentos até a readequação de fármacos existentes. Mas enquanto o tratamento definitivo não chega, a prevenção e o cuidado diário são os maiores aliados do envelhecimento saudável. E quando falamos em prevenção, exemplos como a Nova Zelândia chamam atenção, o país criou uma lei que proíbe para sempre a venda de cigarros a quem nasceu depois de 2008. É uma forma de proteger gerações futuras de problemas de saúde que também aumentam o risco de demência.

Mais do que números e remédios, a luta contra a demência precisa olhar para quem já convive com ela. É aqui que entra a importância do cuidado por uma equipe multi interdisciplinar que integra saúde física, emocional e cognitiva, com qualidade de vida e prevenção de riscos. A assistência domiciliar cumpre um papel fundamental nisso, porque transforma a casa em um espaço de cuidado, acolhimento e dignidade. Afinal, cuidar da memória é também cuidar das histórias que fazem cada pessoa única.

Saiba mais no link: https://www.thinkglobalhealth.org/article/memory-robber-keeping-dementia-stealing-our-future