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O dobro de caso de Parkinson nos próximos anos

  • Foto do escritor: Grupo Acolher e Cuidar Franchising
    Grupo Acolher e Cuidar Franchising
  • 2 de mai.
  • 2 min de leitura

Um estudo conduzido por pesquisadores do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), publicado na revista científica The Lancet Regional Health – Americas, alerta para um possível aumento significativo nos casos de doença de Parkinson no Brasil nas próximas décadas. Utilizando dados do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), o levantamento identificou que atualmente mais de 500 mil brasileiros com 50 anos ou mais convivem com a doença. As projeções indicam que esse número pode chegar a 1 milhão em 2046 e ultrapassar 1,2 milhão até 2060.


Segundo a matéria publicada no site Zero Hra, o neurologista Artur Francisco Schumacher Schuh, chefe do Serviço de Neurologia do HCPA e um dos autores da pesquisa, destaca que muitos casos são diagnosticados em estágios avançados, evidenciando falhas na detecção precoce e acesso limitado a especialistas em diversas regiões do país. Ele enfatiza a necessidade urgente de políticas públicas que promovam o diagnóstico precoce, ampliem o acesso a neurologistas e garantam cuidados de longo prazo, especialmente diante do envelhecimento acelerado da população brasileira.

Além do envelhecimento populacional, fatores ambientais como exposição a pesticidas e poluição atmosférica também podem contribuir para o aumento dos casos de Parkinson.


Apesar das condições desafiadoras impostas pela progressão da doença de Parkinson, profissionais da equipe multidisciplinar dentro da assistência domiciliar desempenham um papel fundamental para tornar o dia a dia da pessoa idosa com essa enfermidade mais ativo, saudável e, sobretudo, com qualidade de vida. Com uma atuação que vai além do cuidado clínico, esses profissionais oferecem suporte contínuo desde o momento do diagnóstico, promovendo orientações individualizadas, reabilitação motora, suporte psicológico e estímulo à autonomia do paciente. A presença diária dos cuidadores, aliada ao trabalho integrado de fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e outros especialistas, garante uma abordagem holística que transforma o ambiente doméstico em um espaço seguro, acolhedor e adaptado às necessidades específicas de cada pessoa. Assim, mesmo diante das limitações da doença, é possível viver com dignidade, bem-estar e o suporte necessário para enfrentar os desafios com confiança e humanização.



 
 
 

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