Menina de 12 anos cria aplicativo para ajudar avó com Alzheimer
- Grupo Acolher e Cuidar Franchising
- 22 de set.
- 2 min de leitura

Em um mundo cada vez mais conectado, a tecnologia tem se mostrado capaz de restituir aquilo que o tempo tenta roubar: memória, identidade e conexão. Quando se convive com Alzheimer, ver rostos queridos desaparecerem da lembrança é como assistir a si mesmo sumir aos poucos. Mas é nesse limiar entre a perda e a esperança que surgem ideias simples e profundas, capazes de devolver conforto e sentido à vida de pessoas idosas.
Em uma matéria publicada no portal Portal Terceira Idade relata que Emma Yang, com apenas 12 anos, criou o aplicativo Timeless inspirada pela situação de sua avó, diagnosticada com Alzheimer. O app funciona como uma “memória externa”, permitindo que esses idosos acessem fotos de parentes e amigos, relembrem eventos importantes, vejam rostos familiares e recebam lembretes para evitar repetições de tarefas. A proposta é reduzir a insegurança que cerca a pessoa idosa nesse processo de declínio, que faz com que ela se sinta desorientada.
Além disso, Timeless busca ampliar a autonomia da pessoa idosa ao minimizar esquecimentos que geram ansiedade, reforçar laços afetivos com familiares e facilitar a comunicação. Ele incorpora funções adaptadas para quem vive com Alzheimer, como o reconhecimento facial, lembretes automáticos e interface simplificada, tudo pensado para tornar o uso acessível mesmo quando a memória falha. Essas ferramentas trazem à tona não apenas uma solução tecnológica, mas uma ponte para reconectar a memória e às suas redes de apoio.
Iniciativas como essas mostram que o futuro do envelhecimento digno passa pela união entre inovação e cuidado humano. Ao adotar esse olhar, o Programa AME reforça seu compromisso em promover conforto e segurança para pessoas idosas, não apenas por meio de recursos digitais, mas também através do suporte humano oferecido pela assistência domiciliar. Uma equipe multidisciplinar que está presente no dia a dia, é capaz de transformar tecnologias em ferramentas práticas de acolhimento, estimulando a autonomia, reduzindo o medo e fortalecendo vínculos afetivos.
Saiba mais no link: https://portalterceiraidade.org.br/2025/07/31/menina-de-12-anos-cria-aplicativo-para-ajudar-avo-com-alzheimer-2/










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