Leucemia Linfoide Crônica: por que a doença é mais comum na terceira idade?

A Leucemia Linfoide Crônica (LLC) é uma doença hematológica que atinge, principalmente, a população idosa. De progressão lenta e, muitas vezes, assintomática nos estágios iniciais, essa neoplasia é caracterizada pela produção anormal de linfócitos B, que se acumulam no sangue, na medula óssea e nos linfonodos. 

Em uma matéria publicada pelo Estado de Minas, o referencial a LLC é mais comum em pessoas acima dos 60 anos e, por isso, representa um desafio crescente para o sistema de saúde e a promoção dele, considerando o envelhecimento acelerado da população brasileira.

Os meios para a detecção da doença costumam acontecer em exames laboratoriais de rotina, como o hemograma, o que evidencia a importância do acompanhamento médico regular na terceira idade e assistência e presença durante todo esse processo do envelhecimento. Embora em muitos casos o tratamento imediato não seja necessário, o acompanhamento constante é fundamental para avaliar a evolução da doença e tomar decisões terapêuticas no momento certo. Quando os sintomas aparecem, eles podem incluir fadiga persistente, perda de peso inexplicada, infecções frequentes, sudorese noturna e inchaço dos linfonodos.

O tratamento da LLC varia de acordo com a fase da doença e o estado geral dos pacientes. Em casos mais avançados ou sintomáticos, pode ser indicado o uso de quimioterapia, imunoterapia ou terapias-alvo. Porém, para muitos idosos com a doença em fase inicial, o monitoramento ativo é a conduta mais apropriada, o que reforça a necessidade de cuidados contínuos e individualizados.

Nesta questão de contato próximo, a assistência domiciliar surge como uma alternativa valiosa no acompanhamento de casos como a Leucemia Linfoide Crônica, ao permitir que as pessoas idosas portadoras da doença recebam cuidados no conforto do seu lar perto de seus familiares. Por meio de uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais da saúde que atuam de forma integrada,  é possível oferecer monitoramento contínuo, controle rigoroso dos sintomas, apoio psicológico e orientação familiar. Essa abordagem não apenas contribui para a qualidade de vida dos pacientes, como também fortalece o papel dos cuidadores e promove um cuidado mais humanizado e completo, seja para condições oncológicas ou qualquer outra necessidade de saúde que demande um enfoque holístico e acolhedor. Saiba mais no link: https://www.em.com.br/app/noticia/saude-e-bem-viver/2022/09/01/interna_bem_viver,1390554/leucemia-linfoide-cronica-saiba-como-doenca-acomete-especialmente-idosos.shtml#google_vignette