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Labirintos E Ruas Cerebrais, Qual O Mistério Está Por Trás Do Esquecimento?

  • Foto do escritor: Grupo Acolher e Cuidar Franchising
    Grupo Acolher e Cuidar Franchising
  • 5 de nov.
  • 2 min de leitura
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O envelhecimento traz consigo um conjunto de transformações, físicas, emocionais e cognitivas, e uma das mais sutis delas é a diminuição da capacidade de navegar mentalmente pelo próprio espaço, impedindo de lembrar onde estamos, onde estivemos ou para onde vamos. Pesquisas recentes revelam que essa habilidade-chave, muitas vezes tomada como parte inevitável do “ficar mais velho”, pode oferecer pistas preciosas sobre o estado da mente na maturidade.


Segundo matéria publicada no portal Stanford Medicine, pesquisadores investigaram em ratos de diferentes idades como atua o sistema cerebral responsável pela memória espacial ou seja, o “mapa mental” que usamos para nos orientar. O estudo concluiu que, à medida que os cérebros envelhecem, a chamada “córtex entorrinal medial” (ligada à navegação espacial e à atenção ao ambiente) torna-se menos estável e menos sintonizada ao ambiente externo, o que prejudica a capacidade de distinguir contextos ou trajetos recém-aprendidos.Para pessoas idosas, essas descobertas têm implicações diretas, tarefas cotidianas como lembrar onde deixaram as chaves, distinguir entre ambientes novos ou familiares ou adaptar-se a mudanças físicas no lar podem se tornar mais desafiadoras.


Além disso, o estudo destaca que existe variabilidade considerável entre os indivíduos mais velhos: alguns mantêm um “mapa mental” quase original, enquanto outros apresentam declínio mais rápido, o que abre caminho para a compreensão de fatores de resiliência cognitiva. Isso reforça o papel de intervenções voltadas para o envelhecimento ativo e bem-cuidado, especialmente quando integradas por uma equipe multiprofissional que estimule o idoso a manter uma rotina de atividades, socialização, exercícios de orientação espacial e adaptação do ambiente doméstico.


Diante desse panorama, promover qualidade de vida através da Assistência domiciliar no envelhecimento vai muito além de observar os sinais da idade, é construir rotinas que estimulem a mente e criem segurança, com o apoio de equipes multiprofissionais, cuidadores treinados e a presença ativa da família. Atividades que trabalhem orientação espacial, memorização de trajetos, pequenas adaptações no lar que facilitem a navegação, além de estímulos para socialização e engajamento, atuam precisamente nesse sentido. Assim, a assistência se transforma numa rede que valoriza não só o corpo envelhecido, mas a mente que deseja continuar ativa e integrada ao mundo.



 
 
 

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