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Idosos que perderam o rumo de casa

  • Foto do escritor: Grupo Acolher e Cuidar Franchising
    Grupo Acolher e Cuidar Franchising
  • 21 de abr.
  • 2 min de leitura


O desaparecimento de José Pereira do Nascimento, de 75 anos, conhecido como “Zé Pedreiro”, diagnosticado com Alzheimer e desaparecido desde junho de 2023 em Cordeirópolis (SP), foi o ponto principal de uma matéria publicada no site da BBC News Brasil.  Após uma noite aparentemente normal, José saiu de casa durante a madrugada e nunca mais foi visto. Sua esposa, Silvana Ribeiro Cabrini, relata viver desde então uma rotina de buscas, angústia e incerteza.


Na noite anterior ao desaparecimento, José havia tido um dia aparentemente normal: assistiu televisão e foi dormir cedo. Durante a madrugada, no entanto, se levantou sem que ninguém percebesse e saiu de casa sem rumo. Silvana relata que, durante muito tempo, mantinha o portão de casa aberto na esperança de que José voltasse — um gesto simbólico que expressa sua dor e esperança.


O caso de José permanece sem desfecho, simbolizando a luta silenciosa de muitas famílias brasileiras diante dos desafios impostos pelo Alzheimer.


O caso de José ilustra um problema recorrente: pessoas com demência que se perdem e não retornam para casa. Especialistas, como Aline Martins Gratão, enfermeira e professora de Gerontologia na UFSCar, destacam na matéria que essas "fugas" são frequentes, embora não existam estatísticas precisas sobre o fenômeno. Iniciativas como o iSupport-Brasil, plataforma do Ministério da Saúde desenvolvida em parceria com universidades federais, buscam os desafios do Alzheimer.​


A ausência de registros específicos dificulta a compreensão da dimensão do problema e a implementação de políticas públicas eficazes. Enquanto isso, familiares como Silvana enfrentam sozinhos a dor e a incerteza, recorrendo às redes sociais e à esperança para encontrar seus entes queridos.​


Situações como a de José poderiam ser evitadas com o apoio constante de um cuidador qualificado e de uma equipe multidisciplinar especializada em assistência domiciliar. A presença de profissionais capacitados, por meio de enfermeiros, terapeutas ocupacionais, psicólogos e médicos, garante uma vigilância adequada, estratégias de prevenção de fugas, estímulos cognitivos e suporte emocional tanto para os pacientes quanto para as famílias. A assistência domiciliar humanizada e integrada não apenas melhora a qualidade de vida, mas também traz mais segurança e tranquilidade para seus entes queridos.




 
 
 

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