Desinstitucionalização de pessoas idosas em ILPIs: algumas considerações
- Grupo Acolher e Cuidar Franchising
- 30 de jun.
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A desinstitucionalização de pessoas idosas em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) tem ganhado destaque como uma prática que promove a dignidade, autonomia e qualidade de vida. O artigo do Portal do Envelhecimento traz considerações importantes sobre esse processo, que consiste na reintegração do idoso ao convívio familiar e comunitário, quando possível e seguro, deixando de lado o modelo tradicional de cuidado exclusivamente institucionalizado.
O texto enfatiza que a desinstitucionalização não é simplesmente a retirada do idoso da ILPI, mas um movimento complexo que envolve planejamento, suporte multidisciplinar e acompanhamento constante. O objetivo principal é garantir um cuidado mais personalizado, afetuoso e humanizado, que respeite a história de vida e as necessidades individuais do idoso.
Além disso, destaca-se a importância do ambiente domiciliar para o bem-estar emocional e físico das pessoas idosas. Estar em casa, próximo da família, permite uma maior conexão afetiva e promove um sentimento de pertencimento e segurança, fatores fundamentais para a saúde mental e qualidade de vida na terceira idade. Contudo, essa transição requer a preparação da família e o apoio de uma equipe especializada para garantir que o cuidado seja efetivo e de qualidade.
O texto também ressalta os desafios da desinstitucionalização, como a necessidade de capacitação dos familiares e cuidadores, além do suporte multidisciplinar, que deve incluir profissionais da saúde, assistência social e psicologia, para garantir a continuidade do cuidado e a promoção da autonomia do idoso no ambiente domiciliar.
A assistência domiciliar surge como uma forma essencial de promover um cuidado de qualidade e afetuoso, mantendo o idoso em seu ambiente familiar e com suas redes de apoio próximas. A presença de uma equipe multidisciplinar qualificada, aliada ao suporte constante dos cuidadores e familiares, permite que o idoso viva com dignidade, segurança e conforto, resgatando o protagonismo e a autonomia.
Esse modelo de cuidado valoriza o afeto e a personalização, elementos fundamentais para o envelhecimento saudável e feliz. A desinstitucionalização, quando bem planejada e acompanhada, transforma o cuidado em uma experiência humana, onde a casa deixa de ser apenas um espaço físico e se torna um verdadeiro lar, repleto de cuidado, respeito e qualidade de vida.










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