top of page

Demência e Comportamento: O que está por trás da agitação e da agressividade?

  • Foto do escritor: Grupo Acolher e Cuidar Franchising
    Grupo Acolher e Cuidar Franchising
  • 18 de jul.
  • 2 min de leitura
ree

Agitação, agressividade, delírios, alucinações, apatia e alterações no sono são apenas alguns dos sinais que afetam diretamente a qualidade de vida da pessoa idosa e impactam, de forma significativa, quem está à frente do cuidado. Longe de serem meras “complicações da idade”, esses comportamentos demandam um olhar atento e estratégias específicas para serem compreendidos e manejados com respeito e eficácia.


A matéria publicada no Portal do Envelhecimento, assinada por Gabriela dos Santos e Thais Bento Lima da Silva, aborda sobre um dos temas mais sensíveis e desafiadores no campo do envelhecimento quando se fala sobre cuidados. Afinal, como lidar com podemos lidar com sintomas neuropsiquiátricos e comportamentais em pessoas com demência? 


Thais e Gabriela alertam para a tendência ainda comum de recorrer imediatamente à medicalização, sem antes considerar intervenções não farmacológicas, que demonstram maior eficácia e menos efeitos adversos aos pacientes idosos, elencando os possíveis pontos de incômodo para as manifestações dos sintomas. Entre as causas que podem desencadear crises comportamentais estão desde desconfortos fisiológicos, como dor, fome, sede ou constipação, até fatores externos como ambientes barulhentos, mudanças bruscas na rotina ou a ausência de vínculo afetivo com o cuidador.


A comunicação surge como ferramenta central neste processo, como destacam as autoras. Frases curtas, contato visual, tom de voz tranquilo e uma escuta ativa são elementos que, segundo o texto, podem evitar confrontos e contribuir para um cuidado mais acolhedor. A criação de rotinas seguras, o uso de objetos familiares e estímulos sensoriais também são apontados como recursos eficazes na redução da agitação e no fortalecimento do vínculo com a pessoa idosa.


Complementando essa reflexão, é importante destacar que os cuidados individualizados e o acompanhamento multiprofissional podem ser realizados de forma integrada por meio da assistência domiciliar, uma estratégia cada vez mais valorizada no contexto do envelhecimento. No ambiente familiar, a atuação de um cuidador treinado se torna fundamental, sendo o elo entre a pessoa idoso, sua rotina e os demais profissionais envolvidos da equipe multidisciplinar. Com o apoio de enfermeiros, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, nutricionistas e médicos, é possível construir planos de cuidado personalizados, que respeitam a singularidade de cada caso.


Gabriela e Thais também ainda chamam atenção para o esgotamento emocional dos cuidadores, muitas vezes solitários nestas jornadas de cuidado. Algo que é reforçado dentro da assistência domiciliar como algo primordial no apoio e valorização dos cuidadores, recebendo orientações e suporte da equipe multi e capacitações para lidar com estas situações pelas empresas responsáveis por estes serviços.



Saiba mais no link:


 
 
 

Comentários


2022 © Grupo Acolher e Cuidar. Todos os Direitos Reservados.​​

bottom of page