Brindando Com O Perigo, Consumo Alcoólico Por Pessoas 60+ Multiplica Riscos
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- há 5 dias
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Com o envelhecimento, nosso corpo e nossas defesas naturais mudam, e o consumo de álcool, muitas vezes visto apenas como hábito social, pode ganhar contornos de risco quando associado a fragilidades típicas da idade. Um estudo recente aponta que o uso nocivo de bebidas alcoólicas entre pessoas com 55 anos ou mais no Brasil tem crescido, trazendo à tona a necessidade de atenção especializada e cuidados adaptados. Esse cenário reforça a importância de uma abordagem cuidadosa e permanente, principalmente em casa, para proteger a saúde e a qualidade de vida na terceira idade.
Segundo o relatório publicado pelo grupo de pesquisa CISA (Álcool e a Saúde dos Brasileiros) o consumo abusivo de álcool entre pessoas com 55 anos ou mais passou de 8,9% em 2010 para 10,6% em 2023. O documento alerta que, com o envelhecimento, o organismo torna-se mais vulnerável aos efeitos da substância: o fígado processa o álcool com menor eficiência, a massa muscular e a densidade óssea diminuem, e muitos idosos já convivem com doenças crônicas ou usam medicamentos, o que potencializa os efeitos adversos.
Além dos riscos físicos, como doenças hepáticas, cardiovasculares, prejuízos ao sistema imunológico, osteoporose e maior probabilidade de quedas e fraturas, o consumo de álcool em idades mais avançadas tende a agravar problemas de memória, aumentar o risco de demência, depressão e isolamento social. Pesquisas recentes mostram que mesmo níveis moderados de consumo já associam-se a maior vulnerabilidade a lesões, menor resistência a enfermidades, confusões cognitivas e fragilidades típicas da maturidade.
Nesse contexto, a presença da assistência domiciliar promovendo um cuidado integrado, através de cuidadores e equipes multidisciplinares, torna-se essencial para proteger a pessoa idosa dos danos associados ao álcool. Um acompanhamento atento permite monitorar a alimentação, a ingestão de líquidos, o uso de medicamentos, o equilíbrio nas atividades físicas e os sinais de alerta, além de oferecer suporte emocional e social. Com esse apoio qualificado, é possível reduzir os riscos de doenças, quedas, fraturas, declínios cognitivos e isolamento. Assim, é possível cumprir o papel fundamental, que garante que o envelhecer seja vivido com saúde, dignidade, segurança e qualidade de vida.
Saiba mais no link: https://cisa.org.br/pesquisa/dados-oficiais/artigo/item/488-alcool-e-a-saude-dos-brasileiros-panorama-2024










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