Andar e andar: estudo mostra que caminhadas podem prevenir o Alzheimer
- Grupo Acolher e Cuidar Franchising
- 20 de jun.
- 2 min de leitura

Um estudo recente divulgado pela revista Alzheimer 's & Dementia e discutido pela VEJA trouxe importantes evidências sobre a relação entre atividade física e prevenção do Alzheimer em mulheres idosas. A pesquisa acompanhou 1.277 mulheres, com idade média de 82 anos, por um período de cerca de quatro anos. Durante esse tempo, as participantes utilizaram rastreadores de movimento que registraram detalhes sobre sua rotina diária, incluindo a quantidade de passos, tempo dedicado a atividades físicas leves e a exercícios de intensidade moderada a vigorosa, além do tempo sedentário.
Os resultados foram significativos: aquelas que praticavam pelo menos 30 minutos de atividade física moderada a vigorosa diariamente apresentaram uma redução de 21% no risco de desenvolver demência, incluindo a doença de Alzheimer. O estudo destacou que não apenas os exercícios mais intensos, mas também atividades físicas leves, como caminhar, realizar tarefas domésticas ou cuidar do jardim, contribuem para a saúde cerebral e diminuem a probabilidade de comprometimento cognitivo.
Além disso, a pesquisa trouxe à tona que o comportamento sedentário prolongado, algo comum em idosos, é um fator de risco a ser combatido. Incentivar o movimento constante, mesmo que em pequenas doses, é fundamental para manter as funções cognitivas e a qualidade de vida nessa faixa etária.
Esses achados reforçam a importância de uma abordagem integrada para o cuidado de idosos, onde uma equipe multidisciplinar desempenha papel crucial. Profissionais como fisioterapeutas, educadores físicos, terapeutas ocupacionais e cuidadores trabalham juntos para promover rotinas de atividade física adaptadas às necessidades e limitações de cada pessoa. A prática diária de exercícios e atividades funcionais não só previne doenças neurodegenerativas como o Alzheimer, mas também melhora a saúde emocional, o equilíbrio, a mobilidade e a autonomia dos idosos.
Investir em um suporte contínuo que estimule o movimento e o engajamento ativo na vida cotidiana é a chave para garantir uma longevidade saudável, confortável e repleta de bem-estar para pessoas com 60, 70, 80 anos ou mais. Assim, a qualidade de vida é preservada, e o envelhecimento se torna um período de vitalidade e satisfação, onde a saúde física e emocional caminham lado a lado.
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