O gene denominado C16ORF70, descoberto por pesquisadores italianos, foi motivo de uma matéria presente do site da CNN Brasil, sendo capaz de desempenhar um papel crucial no envelhecimento e na longevidade das células.
O estudo foi publicado na revista Journal of Clinical Investigation em junho de 2024, sugerindo que esse gene codifica uma proteína chamada Mytho, que atua na remoção de componentes celulares danificados, promovendo um envelhecimento saudável no corpo humano.
A pesquisa, conduzida com análises genéticas e experimentos em vermes da espécie Caenorhabditis elegans, demonstrou que a ativação do Mytho melhora a qualidade de vida e prolonga a longevidade celular, enquanto sua inibição acelera o envelhecimento. Segundo os cientistas, o Mytho estimula a autofagia, um processo celular essencial para a eliminação de resíduos e manutenção da estabilidade interna das células.
Apesar do grande achado, o estudo reforça a influência da genética na longevidade e aponta possibilidades futuras de intervenções que utilizem a ativação do Mytho para prolongar a vida saudável nos seres humanos.
No entanto, os pesquisadores alertam que mais investigações são necessárias para entender completamente o papel desse gene e sua aplicação terapêutica. Deixando clara a importância de cuidados contínuos para um processo de envelhecimento de qualidade.
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