Vivem mais, porém com menos saúde que as anteriores
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- 13 de mai.
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Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Oxford e da University College London (UCL) revelou que os “Baby Boomers” , os indivíduos nascidos entre 1946 e 1964, apresentam pior estado de saúde em comparação com as gerações anteriores na mesma faixa etária, apesar de viverem mais. Esse fenômeno foi denominado pelos autores como “desvio geracional de saúde”.
A pesquisa, publicada nos Journals of Gerontology e destacada no site da CNN Brasil, analisou dados de saúde de mais de 100 mil pessoas com 50 anos ou mais, coletados entre 2004 e 2018 nos Estados Unidos, Inglaterra e Europa continental. Os resultados indicam que os Baby Boomers têm maior propensão ao desenvolvimento de doenças crônicas como diabetes, colesterol elevado e enfermidades cardiovasculares. Além disso, foi observada uma redução da força muscular, especialmente nos EUA e no Reino Unido, fator que aumenta o risco de incapacidades funcionais.
Segundo a pesquisadora Laura Gimeno, doutoranda da UCL e autora principal do estudo, há poucas evidências de melhora nas taxas de incapacidade entre os Baby Boomers. Ela também adverte que as gerações seguintes, como a Geração X, podem enfrentar um cenário ainda mais preocupante, com maior prevalência de obesidade, diabetes e problemas relacionados à saúde mental.
Os pesquisadores apontam que fatores como alimentação inadequada, sedentarismo e desigualdades sociais podem estar contribuindo significativamente para o declínio da saúde nas gerações mais recentes.
Diante desse panorama, é fundamental investir em estratégias que promovam a qualidade de vida na terceira idade. Envelhecer com dignidade, conforto e saúde é possível, mesmo diante de condições crônicas ou limitações funcionais, especialmente com o apoio da assistência domiciliar. Com uma equipe multiprofissional qualificada, cuidadores treinados e uma estrutura capaz de transformar o lar em um ambiente terapêutico, é possível oferecer às pessoas idosas desta e de outras gerações, cuidados personalizados, técnicos e afetivos, pautados no respeito, na empatia e na excelência.
Saiba mais no link: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/geracao-de-1946-a-1964-vive-mais-mas-com-menos-saude-que-anteriores/
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