Sozinhos e sem cuidados: a realidade nos números do IBGE
- Grupo Acolher e Cuidar Franchising
- 24 de mar.
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O aumento da longevidade no Brasil trouxe desafios significativos no cuidado aos idosos, especialmente para aqueles que vivem sozinhos ou possuem limitações funcionais. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do IBGE, 84% dos idosos com alguma limitação necessitam de auxílio em atividades básicas diárias, como tomar banho, ir ao banheiro, vestir-se ou caminhar. No entanto, 10,9% desse grupo não recebem qualquer tipo de apoio.
A responsabilidade pelo cuidado recai majoritariamente sobre familiares: 78,8% dos idosos dependem de parentes para assistência, com ou sem remuneração. Contudo, mudanças sociais, como a redução do tamanho das famílias e a maior participação feminina no mercado de trabalho, têm dificultado essa dinâmica, resultando em casos de abandono e isolamento.
O vice-presidente do Conselho Nacional da Pessoa Idosa (CNDPI), Bahij Amin Auh, ressalta a necessidade de políticas públicas que valorizem a individualidade dos idosos e ofereçam suporte adequado. Ele destaca a importância de diversificar as instituições de acolhimento, incluindo opções de permanência integral e centros de convivência diurna.
O cuidado ao idoso exige mais do que apenas conhecimento técnico; requer sensibilidade, respeito e uma abordagem que considere as necessidades individuais de cada pessoa. A ausência de suporte adequado pode resultar em isolamento, agravamento de condições de saúde e perda da qualidade de vida. Por isso, investir no atendimento domiciliar, contando com profissionais capacitados, é uma possibilidade de garantir um envelhecimento digno e essencial para famílias que buscam proporcionar o melhor cuidado para seus entes queridos.
Saiba mais na matéria abaixo: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-09/longevos-e-sozinhos-muitos-idosos-sofrem-com-falta-de-cuidados
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