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Seu cérebro está em risco! Declínio cognitivo é gerado pelo uso de adoçantes

  • Foto do escritor: Grupo Acolher e Cuidar Franchising
    Grupo Acolher e Cuidar Franchising
  • 30 de out.
  • 2 min de leitura
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O consumo de adoçantes costuma começar de forma moderadas, duas gotinhas no café, um sachê no chá, o iogurte “zero” no lanche, e com o tempo, eleva o limiar de doçura do paladar, fazendo com que quanto mais doce percebido, mais doce passamos a desejar. Em pessoas idosas, isso se soma a alterações naturais do gosto e do olfato, criando um ciclo de dependência do sabor doce que pode deslocar escolhas mais nutritivas. A meta é simples e poderosa, diminuir o dulçor habitual da dieta para proteger cérebro, metabolismo e autonomia, sem abrir mão do prazer de comer.


Segundo a matéria publicada no portal VEJA Saúde, destaca um estudo brasileiro, publicado em Neurology, que acompanhou mais de 12 mil pessoas por oito anos e encontrou associação entre alto consumo de adoçantes artificiais e declínio cognitivo mais rápido, algo que, para quem já atravessou os 60, acende alerta sobre memória, atenção e autonomia no dia a dia. O recado interessa diretamente à população idosa, que convive com maior vulnerabilidade cerebral, alterações de paladar e polimedicação: “sem calorias” não quer dizer “sem risco” para o cérebro.


A própria matéria lembra que é um estudo observacional (não prova causa), mas o tamanho da amostra, o tempo de seguimento e a coerência com pesquisas sobre inflamação, microbiota e metabolismo justificam prudência, especialmente na terceira idade. Para idosos, a orientação prática não é trocar adoçante por açúcar, e sim reduzir o dulçor habitual da dieta. É importante priorizar comida de verdade, rever gotas e sachês ao longo das semanas, evitar refrigerantes “zero” como rotina, checar rótulos (sucralose, aspartame, acessulfame K, sacarina, estévia, polióis) e ajustar escolhas com suporte profissional, sobretudo em casos de diabetes.


Na prática, uma equipe multidisciplinar no domicílio ajuda a transformar evidência em rotina, educa para escolhas alimentares seguras e personalizadas (redução gradual de adoçantes e açúcares, leitura de rótulos, planejamento de refeições), ajusta medicamentos e comorbidades, prescreve treino de força, equilíbrio e atividades aeróbicas, ativa redes de convívio e acompanha sinais cognitivos. Assim, a pessoa idosa ganha condições concretas de proteger a saúde cerebral, manter qualidade de vida e decidir o próprio caminho — com ciência, cuidado e autonomia caminhando lado a lado.



 
 
 

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