Remar a favor do relógio, mulheres buscam viver mais através do esporte
- Grupo Acolher e Cuidar Franchising
- 30 de out.
- 2 min de leitura

Envelhecer, para além das estatísticas, é uma coreografia de escolhas diárias, são elas mover o corpo, cultivar vínculos, dormir bem, aprender coisas novas. Quando esses hábitos encontram ambientes que os tornam possíveis, como espaços públicos seguros, redes de apoio e profissionais que acompanham de perto, a longevidade deixa de ser apenas “mais anos” e passa a significar “mais vida nos anos”. É nesse horizonte que a pessoa idosa precisa ser tratada como protagonista, alguém que decide e pode treinar sua autonomia.
Segundo matéria publicada no portal National Geographic, destaca o crescimento da prática do remo entre mulheres de 40 a 69 anos, com octogenárias e até nonagenárias dividindo o mesmo barco ao amanhecer. A reportagem mostra que essa prática conquista veteranas pois é um exercício de baixo impacto e de corpo inteiro, transformando a rotina, gerando pertencimento e estimulando metas tangíveis. O resultado se mede no físico e no afeto: força, fôlego e comunidade em torno de um objetivo comum.
O texto também reúne evidências científicas, mostrando que treinos cardiovasculares intensos ajudam o cérebro a criar novas conexões, e estão associados à redução do risco de câncer de mama e mitigam efeitos de solidão e isolamento; Aprender uma habilidade complexa na maturidade potencializa ganhos cognitivos. O “efeito assombro” de presenciar o nascer do sol na água ainda reduz o estresse e melhora a sensação de bem-estar. Em síntese, exercício, aprendizagem, convívio social formam um tripé poderoso para saúde física e mental na velhice.
Na prática, isso significa levar para dentro de casa planos de treino personalizados (força, equilíbrio, mobilidade e cardio conforme capacidade e preferências), supervisão profissional para segurança e adesão, rotinas de socialização mediadas por cuidadores e tecnologia (ligações, grupos, passeios), educação em saúde para família e monitoramento contínuo de sinais e metas. Quando o cuidado domiciliar organiza essa agenda, a pessoa idosa ganha terreno para avançar: menos quedas e reinternações, mais independência, humor e propósito e a liberdade concreta de seguir remando o próprio futuro.
Saiba mais no link: https://www.nationalgeographic.com/science/article/rowing-older-women-exercise-sports










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