top of page

O que evitar na medicação de idosos? Remédio Certo, na hora certa!

  • Foto do escritor: Grupo Acolher e Cuidar Franchising
    Grupo Acolher e Cuidar Franchising
  • 6 de jun.
  • 2 min de leitura


Em artigo publicado no Portal do Envelhecimento, os especialistas Otávio Nóbrega e Otávio Castello discutem a complexidade envolvida na prescrição de medicamentos para a população idosa, destacando que a classificação de um fármaco como "inapropriado" não implica necessariamente em sua proibição absoluta. Eles enfatizam que, embora os Critérios de Beers sirvam como uma referência importante para identificar medicamentos que podem apresentar riscos aumentados para idosos, a decisão sobre o uso de tais fármacos deve ser baseada em uma avaliação clínica cuidadosa e individualizada.


A prescrição de medicamentos para idosos requer uma análise minuciosa dos benefícios e riscos, considerando as particularidades de cada paciente, como comorbidades, fragilidade, polifarmácia e histórico clínico. Por exemplo, benzodiazepínicos, frequentemente listados como inapropriados, podem ser indicados em casos específicos de ansiedade grave ou insônia refratária, desde que haja monitoramento rigoroso. Da mesma forma, antipsicóticos podem ser utilizados em situações de delírio ou agitação severa em pacientes com demência, quando outras abordagens não farmacológicas não se mostram eficazes.


Os autores alertam para o uso indiscriminado dos Critérios de Beers como ferramenta única de avaliação, ressaltando que sua aplicação deve ser feita por profissionais capacitados, que possam interpretar as diretrizes à luz das necessidades individuais do paciente. A prática geriátrica eficaz é aquela que integra conhecimento técnico com uma abordagem centrada no paciente, promovendo um cuidado seguro e personalizado.


A assistência domiciliar, quando estruturada com uma equipe multidisciplinar, é um recurso fundamental para o gerenciamento seguro das medicações em idosos. Médicos, farmacêuticos, enfermeiros e demais profissionais da saúde atuam de forma coordenada para revisar prescrições, identificar possíveis interações medicamentosas, ajustar tratamentos e monitorar os efeitos dos fármacos ao longo do tempo. Além disso, esse cuidado integrado se estende aos cuidadores e familiares, que recebem orientações claras e educação continuada sobre como administrar corretamente os medicamentos, reconhecer sinais de alerta e participar ativamente do cuidado.


Esse modelo não apenas promove a segurança e a eficácia do tratamento farmacológico, como também fortalece a rede de apoio ao redor do idoso, contribuindo para um envelhecimento mais saudável, autônomo e digno. O domicílio torna-se, assim, um espaço de cuidado qualificado e humanizado, onde o conhecimento técnico se alia ao afeto e à atenção plena.


 
 
 

コメント


2022 © Grupo Acolher e Cuidar. Todos os Direitos Reservados.​​

bottom of page