Hibernação animal e o envelhecimento humano: o que tem em comum?

Pesquisas recentes estão revelando como a hibernação animal pode oferecer pistas valiosas sobre o envelhecimento humano. O fenômeno, que ocorre em diversas espécies durante períodos de adversidade climática, como o inverno, reduz drasticamente o metabolismo, a temperatura corporal e a ingestão de alimentos. Estes estudos indicam que esse estado pode desacelerar o envelhecimento biológico, medido por meio de relógios epigenéticos que analisam a atividade genética ao longo do tempo.

Segundo a matéria publicada no site da BBC News Brasil, há registros históricos e arqueológicos de comportamentos semelhantes à hibernação entre humanos. Um exemplo notável ocorreu na região de Pskov, na Rússia, onde camponeses passavam o inverno quase todo dormindo, acordando apenas uma vez por dia para comer minimamente — prática conhecida como "lotska". Sítios arqueológicos também apontam que ancestrais humanos podem ter utilizado estratégias similares para enfrentar o frio extremo.

Especialistas distinguem o envelhecimento cronológico, baseado na passagem do tempo, do biológico, que reflete o desgaste real do organismo. Fatores como estresse, doenças e estilo de vida aceleram esse processo. A compreensão de como a hibernação preserva o organismo por longos períodos pode abrir caminho para novas abordagens médicas, com potencial de retardar o envelhecimento humano e tratar doenças como obesidade, demência e problemas cardiovasculares.

Com isso em mente, manter um sono regular e de qualidade também se mostra fundamental na prevenção do envelhecimento precoce e de doenças degenerativas. O sono reparador atua na regeneração celular, no equilíbrio hormonal e na saúde do cérebro. Na assistência domiciliar, uma equipe multidisciplinar composta por profissionais como médicos, enfermeiros, psicólogos e terapeutas ocupacionais, pode ajudar a estabelecer rotinas saudáveis de sono, adaptadas às necessidades individuais, promovendo mais saúde, autonomia e bem-estar para pacientes idosos ou com doenças crônicas.

Saiba mais no link abaixo: https://www.bbc.com/portuguese/articles/ckkvwn9z15no