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"Fui trocar lâmpada e fiquei"

  • Foto do escritor: Grupo Acolher e Cuidar Franchising
    Grupo Acolher e Cuidar Franchising
  • 10 de mar.
  • 2 min de leitura



Em uma matéria, no site da BBC News Brasil, Rodrigo Rafael de Camargo, compartilhou sua experiência sobre como chegou a cuidar de Carlos, um idoso com demência, por meio de um ato simples. 


O trabalho com cuidado, que envolve tarefas como administração de medicamentos e assistência pessoal, exige dedicação e pode criar laços afetivos profundos, como o vínculo que Rodrigo formou com Carlos durante esse contato inusitado.


Rodrigo Rafael de Camargo, de 39 anos, foi inicialmente segurança em um condomínio em Indaiatuba, SP, até que um pedido de um casal de moradores, Carlos e Maria das Dores, mudou sua trajetória. Após trocar uma lâmpada para o casal, Rodrigo foi convidado para trabalhar como motorista e, mais tarde, como cuidador de Carlos, que sofria de demência e havia tido um derrame.


Carlos, um homem que, apesar de sua condição, sempre recebeu Rodrigo com alegria, algo que o cuidador lembra com enorme afeto. Juntos, passaram por momentos delicados, como a ajuda na higiene pessoal de Carlos, o que os aproximou ainda mais. Rodrigo tornou-se mais do que um cuidador, sendo visto por Carlos como um filho, o que gerou um laço profundo entre os dois.


A história de Rodrigo e Carlos ilustra os desafios e as complexidades do trabalho de cuidado, onde a linha entre profissionalismo e afeto muitas vezes se mistura, exigindo não apenas dedicação física, mas também emocional do cuidador. 


A presença de uma equipe multidisciplinar pode melhorar as atividades diárias dos idosos, promovendo uma melhor qualidade de vida e prevenindo complicações que poderiam surgir devido à falta de cuidados especializados. Além disso, eles podem fornecer suporte emocional para os familiares, que muitas vezes se veem sobrecarregados com a responsabilidade de cuidar, mas não sabem como oferecer o melhor sem prejudicar sua saúde física e emocional. O trabalho conjunto de um cuidador com formação e uma equipe de saúde capacitada ajuda a garantir que as necessidades físicas, psicológicas e emocionais dos idosos sejam atendidas de forma integral.


Para muitos, como no caso de Rodrigo, a profissão de cuidador não é apenas um trabalho, mas uma vocação e uma forma de retribuir o carinho e o apoio que receberam de seus próprios familiares. Esse sentimento de retribuição é o que torna o cuidado uma prática humanizada e profundamente significativa, não só para os idosos que recebem atenção, mas também para aqueles que têm a oportunidade de cuidar, criando uma rede de afeto e suporte mútuo.




 
 
 

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