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Cuidado, cultura e meio ambiente: Seminário debate envelhecimento e sustentabilidade no Brasil

  • Foto do escritor: Grupo Acolher e Cuidar Franchising
    Grupo Acolher e Cuidar Franchising
  • 31 de out.
  • 2 min de leitura
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Envelhecer, em um país atravessado por crises ambientais e desigualdades, é também uma disputa de narrativas, a pessoa idosa não é vestígio do passado, mas portadora de memória, tecnologia social e futuro. Quando reconhecemos que cuidado envolve território, cultura e clima, o debate deixa de ser só biomédico e passa a incluir pertencimento, modos de vida e autonomia. É nesse enquadramento que o envelhecimento volta ao centro,  como sujeito de decisão e de direitos.


Segundo a matéria publicada no Portal do Envelhecimento, um novo olhar aparece no I Seminário Nacional de Envelhecimento, Sustentabilidade, Mudanças Climáticas, Demências e Cuidado, que propõe uma agenda de sete pilares, entre eles “envelhecimento e demências, saberes tradicionais e ancestralidade”, bem como “a economia da longevidade e as mudanças climáticas”. A proposta explícita é aproximar ciência e saberes ancestrais para pensar estratégias de cuidado culturalmente situadas e socialmente inclusivas, sobretudo na Amazônia, onde diversidade biocultural e desafios de saúde caminham juntos.


A mobilização é nacional e intersetorial, com sede em Belém (PA), o encontro foi promovido pela ABRAz e reuniu pesquisadores, profissionais de saúde e representantes de povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos para discutir impactos climáticos sobre a saúde das pessoas idosas, inclusive no risco e manejo das demências. A participação de organismos internacionais e universidades reforçou a urgência do tema e a necessidade de soluções interdisciplinares, sensíveis ao território e à cultura.


Na prática, isso significa planejar atraves da Assistencia Domiciliar, intervenções  que combinem evidências clínicas com contextos de vida, avaliação funcional e cognitiva contínua, orientação nutricional adequada ao repertório cultural, manejo de sintomas e comorbidades, reabilitação e estímulos sociais, além de educação em saúde para famílias e cuidadores. Ao integrar conhecimentos, o cuidado de uma equipe multidisciplinar protege a autonomia, qualifica a experiência do envelhecer e transforma diversidade cultural em ativo de saúde. 




 
 
 

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