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Cidades brasileiras não levam em conta idosos e cadeirantes

  • Foto do escritor: Grupo Acolher e Cuidar Franchising
    Grupo Acolher e Cuidar Franchising
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura


Dois em cada três brasileiros moram em vias sem rampa para cadeirantes e menos de 20% das pessoas vive em vias livres de obstáculos, diz pesquisa.


Em matéria da revista VEJA, publicada na coluna Balanço Social, traz consigo um problema crônico das cidades brasileiras: a falta de acessibilidade para pessoas idosas e com deficiência, especialmente cadeirantes. Com base em dados do Censo Demográfico de 2022, revela que cerca de 66% da população brasileira vive em ruas sem rampas de acesso nas calçadas, enquanto apenas 18,7% moram em vias sem obstáculos que dificultem a mobilidade.


O problema não se restringe a áreas de baixa renda ou a regiões remotas, até mesmo bairros nobres de metrópoles como São Paulo apresentam calçadas irregulares, rampas inexistentes ou mal projetadas, postes no meio do caminho e outros obstáculos físicos que comprometem a locomoção. Já nas periferias e nas regiões Norte e Nordeste, a situação é ainda mais grave, com infraestrutura praticamente inexistente em muitos casos.


No Brasil tem hoje mais de 31 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, um contingente crescente em razão do envelhecimento da população. No entanto, a realidade urbana não acompanha essa transformação demográfica. Apesar da existência de leis como o Estatuto da Pessoa com Deficiência e a Política Nacional do Idoso, a aplicação prática dessas normas é falha, e os investimentos em acessibilidade são escassos ou ineficazes.


O resultado é um cenário de exclusão e risco: muitos idosos e pessoas com deficiência são forçados ao isolamento social, pois não conseguem circular com segurança nas ruas; outros se arriscam e acabam sofrendo quedas, acidentes ou danos à saúde física e emocional. Especialistas apontam que essa negligência tem impactos diretos na qualidade de vida e na autonomia dessas pessoas.


Diante da ausência de políticas públicas eficazes e da precariedade das estruturas urbanas brasileiras, é urgente pensar em soluções que ofereçam mais dignidade, conforto e proteção às pessoas idosas. Ter um cuidador qualificado no dia a dia faz toda a diferença nesse contexto.


Além de ajudar na locomoção em ambientes urbanos inseguros, o cuidador oferece suporte emocional, acompanha em consultas, evita quedas, administra medicações e contribui para que o idoso mantenha uma rotina ativa com muito mais segurança. Em um país onde a cidade não acolhe, o cuidado individual e humanizado se torna uma poderosa ferramenta de inclusão e bem-estar. Por isso, investir em um serviço de cuidados domiciliares vai além do conforto é uma forma concreta de garantir autonomia e qualidade de vida, mesmo frente aos desafios impostos pela infraestrutura urbana.


 
 
 

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