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“Brain Rot” entre a falta de acesso à tecnologia e o uso acessível dela

Foto do escritor: Grupo Acolher e Cuidar FranchisingGrupo Acolher e Cuidar Franchising


Com o envelhecimento recorde da população brasileira, onde idosos representam 10,9% da população segundo o Censo 2022, torna-se imperativo desenvolver políticas públicas e iniciativas que valorizem e integrem os cidadãos mais velhos. 


O artigo "Está na hora de colocar a longevidade no centro da agenda de inovação", publicado na coluna "Papo de Responsa" da Folha de S.Paulo, enfatiza a necessidade urgente de incluir a longevidade como foco central nas políticas de inovação do Brasil. 

A promoção da inclusão digital para pessoas idosas é apontada como uma questão de justiça social e uma estratégia essencial para o desenvolvimento sustentável. Ao capacitá-los digitalmente, amplia-se sua participação ativa na sociedade e no mundo contemporâneo, além de combater o etarismo, reduzir desigualdades e resolver questões pessoais, hoje inclusas majoritariamente nos meios digitais. 


No entanto, apesar dos benefícios da digitalização para os idosos, é necessário também considerar os impactos negativos do excesso de telas nessa faixa etária. O uso prolongado e desregulado de dispositivos eletrônicos pode levar a problemas como fadiga mental, dificuldades cognitivas e até mesmo um fenômeno conhecido como brain rot (ou deterioração cognitiva associada ao uso excessivo de tecnologia). Além disso, a exposição constante às redes sociais e ao consumo desenfreado de informações pode gerar ansiedade, risco de golpes e até isolamento social, caso não seja bem dosada.


Por isso, além de fomentar a inclusão digital, é essencial estabelecer um equilíbrio saudável no uso da tecnologia para os idosos. Estratégias como pausas regulares, incentivo a atividades offline e acompanhamento especializado, que disponibilizamos, podem ajudar a mitigar os impactos negativos da digitalização. 


Com a mediação necessária, o podemos não apenas promover o acesso dos idosos às inovações tecnológicas, mas também garantir que essa inclusão ocorra de maneira saudável e sustentável, respeitando as necessidades e limitações dessa parcela da população.




 
 

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