
A psiquiatra geriátrica Aline Berger, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), explica que, embora o avanço da idade possa trazer alterações neurobiológicas, como a diminuição da plasticidade cerebral e da produção de dopamina, isso não configura teimosia.
Em uma matéria publicada no site GHZ, a geriatra ressalta que rotular idosos como "teimosos" desvaloriza suas opiniões e desconsidera razões legítimas para suas preferências. Algo que o psiquiatra geriátrico Marcos Paulo Betinardi, professor do Centro de Estudos Cyro Martins de Psiquiatria, alerta também sobre a questão da generalização, enfatizando que cada indivíduo possui uma história e características únicas que influenciam sua flexibilidade ou rigidez diante das situações.
Os especialistas observam que, em grande parte das vezes, os comportamentos dos idosos que são tidos como teimosia estão relacionados à perda da autonomia. Em casos no qual o idoso se recusa a deixar de fazer uma atividade, mesmo não estando mais apto fisicamente para realizá-la, ou quando rejeita mudanças que implicam na diminuição da independência dentro da sua rotina diária.
Para lidar com divergências, é essencial dialogar com o familiar idoso, explicando a necessidade de certas mudanças e acolhendo suas opiniões e sentimentos, buscando um entendimento comum. Necessitando muitas vezes de uma assistência domiciliar qualificada para oferecer não apenas segurança e conforto, mas também a preservação da dignidade e o bem-estar do dia-a-dia.
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Diversos profissionais que integram a nossa equipe, são preparados para compreender as necessidades para com esse familiar de forma ampla e comunicada, proporcionando um envelhecimento mais saudável e pleno, onde a autonomia seja respeitada e estimulada dentro da história de cada indivíduo.
Saiba mais na matéria abaixo: https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/60-mais/noticia/2025/02/os-idosos-nao-sao-teimosos-esse-rotulo-e-uma-forma-de-desvalorizar-as-opinioes-deles-diz-psiquiatra-cm7bwjezm00nx015ombc588v1.html
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