A arte que imita a vida, o cinema está com o foco ampliado para o envelhecer
- Grupo Acolher e Cuidar Franchising
- 24 de out.
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Num país que amadurece em ritmo acelerado, a forma como olhamos para o envelhecimento diz muito sobre quem queremos ser como sociedade. Envelhecer não é sair de cena, é mudar de enquadramento, do estereótipo da “dependência” para o protagonismo de quem segue decidindo, sentindo e criando. Essa mudança de cenário pede mais reconhecimento sobre a autonomia como direito, e do cuidado como infraestrutura para que escolhas feitas por pessoas idosas sejam possíveis no cotidiano.
Segundo a matéria publicada no Portal do Envelhecimento, é nesse ponto que o cinema ajuda a mudar a lente com que a pessoa idosa é vista, trazendo um exemplo do filme tailandês “Como Ganhar Milhões Antes que a Vovó Morra” (2024) que coloca no centro temas antes invisibilizados, como a solidão, finitude, papéis de gênero no cuidado, choque geracional e ética do fim de vida. Ao destacar uma protagonista de 78 anos e a transformação de um neto que reaprende a cuidar, o texto sugere que a sétima arte vem ensinando o público a enxergar o envelhecimento para além do estigma, como território de escolhas e vínculos.
As obras não buscam “romantizar” o envelhecimento, e em vez de tratar o cuidado como sinônimo de confinamento, os filmes o apresentam como ética de presença, negociação e respeito às preferências da rotina até o fim de vida. Provoca também uma pergunta: “Estamos dispostos a ampliar nosso olhar para o envelhecimento?”. Esse tratamento audiovisual opera como espelho e convite, ajuda o público a rever preconceitos e inspira novas práticas familiares a promoverem a autonomia da pessoa idosa.
Fora das telas, esse “novo olhar” se traduz em práticas que sustentam escolhas no ambiente onde a pessoa idosa se sente bem. A assistência domiciliar juntamente com uma equipe multidisciplinar promove no domicílio um cuidado com ambientes que favorecem rotinas saudáveis, redes afetivas ativas e decisões compartilhadas. Tratar o envelhecimento como projeto de vida é reconhecer direitos. Se a cultura abre a imaginação, o cuidado em casa transforma essa imaginação em evidência aplicada.
Saiba mais no link: https://portaldoenvelhecimento.com.br/o-caminho-do-cuidado-na-setima-arte/










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