4 maus hábitos que afetam a memória quando envelhecemos
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- 18 de abr.
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Uma reportagem da BBC News Brasil elencou quatro comportamentos comuns que, segundo a ciência, podem comprometer a memória à medida que envelhecemos. A análise teve como base uma entrevista com o neurocientista Charan Ranganath, diretor do Laboratório de Memória Dinâmica da Universidade da Califórnia, que há mais de 20 anos estuda o funcionamento da mente humana.
O primeiro ponto destacado pelo especialista é a privação de sono, que de acordo com Ranganath, dormir mal ou por poucas horas prejudica diretamente os processos cerebrais responsáveis pela consolidação das memórias. Sendo recomendado a limitação constante de eletrônicos, refeições pesadas, álcool e cafeína antes de dormir. Em casos de dificuldade para dormir à noite, cochilos ao longo do dia também podem ser benéficos.
Outro fator preocupante é o sedentarismo e a falta de atividade física regular, que comprometem a oxigenação e a circulação sanguínea no cérebro, impactando a formação de novas conexões neuronais. Segundo Ranganath, incluir exercícios na rotina é uma das maneiras mais eficazes de preservar as funções cognitivas ao longo dos anos.
A terceira armadilha apontada é a sobrecarga de informações e o hábito de realizar múltiplas tarefas ao mesmo tempo. Embora a multitarefa seja frequentemente valorizada no ambiente moderno, ela sobrecarrega o córtex pré-frontal, área responsável pelo foco e planejamento, reduzindo a capacidade de concentração. Dificultando a formação de memórias duradouras.
A última seria os impactos do isolamento social, senque necessário o contato com outras pessoas para estimular áreas do cérebro ligadas à linguagem, empatia e raciocínio, além de associar memórias a emoções, tornando-as mais resistentes ao esquecimento. Sendo mais do que uma necessidade emocional, e sim um fator de proteção cognitiva.
Embora o envelhecimento traga mudanças naturais e efeitos na memória, a assistência domciliar pode ser uma forma de contornar situações nocivas no envelhecimento. Profissionais como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e terapeutas ocupacionais atuam de forma integrada, identificando riscos, incentivando práticas saudáveis e criando estratégias personalizadas para cada paciente. Essa abordagem colaborativa fortalece o cuidado contínuo, melhora a qualidade de vida e favorece a preservação das funções cognitivas, promovendo a pessoa idosa um convívio mais ativo e consciente.
Saiba mais no link abaixo: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c80zn71174go
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